quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Aula 07 - Instalação do Gns3 + VMware workstation pro + Cisco IOS


Nesta aula ensino o passo a passo para a instalação do Gns3 em conjunto com sua máquina virtual no Vmware. Demonstro como importar uma imagem de roteador da cisco, bem como uma configuração básica para teste.

Links para Download

Gns3: https://drive.google.com/open?id=1JrewvHVdOIvV_B_pUbrVqSIr7RmAyaNj
VMware Pro: https://drive.google.com/open?id=1OE00lJ606dFxxQuq8KSDrorDKNKEKAvA
Chaves VMware: https://drive.google.com/open?id=1VeaZKeied72IKolydzKdAw3CyEbuL0WB
Cisco IOS: https://drive.google.com/open?id=1sCEbHtoZ5l8qieRYEU64XxnQwreO0r_4

sábado, 18 de novembro de 2017

Aula 05 - Cabeçalho de extensão do IPv6

Nesta aula eu explico sobre as funcionalidades que os cabeçalhos de extensão estendem do protocolo base do IPv6. Como por exemplo, suporte a mobilidade e a criptografia através dos protocolos MIPv6 e IPsec respectivamente.

Baixar slides da aula



sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Aula 04 - Cabeçalho do IPv6 Parte 2

Nesta aula prática apresento o cabeçalho do pacote IPv6 usando o emulador de redes core (Common Open Research Emulator) apresento também o passo-a-passo da instalação do virtual box, que servirá de base para a máquina virtual que possui o core instalado.



Baixar o virtual box: www.virtualbox.org/wiki/Downloads
Baixar a máquina core: ipv6.br/pagina/downloads

Relacionados

Conheça o emulador CORE: https://youtu.be/UHEWR5ALn24

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Lançamento do curso básico de teoria e prática do IPv6

Sejam todos bem-vindos ao primeiro curso gratuito do blog sobre o IPv6. Nesta primeira aula apresentarei  de forma bastante resumida os motivos que levaram à obsolescência do IPv4 e ao desenvolvimento do IPv6. À medida do lançamento de novos vídeos irei disponibilizando material das aulas.

Slide: Do IPv4 ao IPv6
 



terça-feira, 17 de outubro de 2017

Um firewall para IPv6

Com a elevada necessidade de implementar o procolo IPv6 com urgência em diversos sistemas autônomos, há o receio do fato, por parte de muitos administradores de rede e de infra-estrutura, pois o IPv6 além de ser um protocolo totalmente diferente do seu antecessor o mesmo não mais utilizará o NAT para o compartilhamento da internet. Muitas perguntas surgem sobre a implantação, uma delas é em relação a segurança, quais as melhores práticas de regras de firewall exigidos por este novo protocolo para manter o mesmo nível de segurança já conhecido no IPv4?
Diante do contexto de implementação do IPv6 e da chegada da última fase do esgotamento do IPv4 é interessante para a comunidade científica a necessidade de estudos que tenham como objetivo analisar essa implantação na prática como um modelo viável e assim, portanto, estimular a outras instituições que por ventura também estejam em fase de implantação ou que ainda pretendem, sem prazo definido, implementar o IPv6, mas não o fazem em face das dúvidas e receios que acaso possam estar relacionados a respeito da segurança. Que este artigo possa dirimir suas dúvidas em realizá-lo.
As regras que se seguirão fazem parte de um ambiente que requer regras bastantes restritivas em conjunto com as boas práticas requiridas pelo protocolo:
  • Firewall restritivo: todas as conexões entrantes, saintes e passantes são bloqueadas e só é permitido o que é definitivamente liberado;
  • Bloqueio total do trânsito de pacotes que possuam os prefixos reservados;
  • Permitir a entrada de pacotes que possuam os prefixos reservados aos endereços multicast e com o protocolo ICMPv6, pois eles não podem ser bloqueados. 
  • Permitir somente um único servidor DNS local sirva as consultas externas pelo protocolo;
  • Permitir a passagem de pacotes à internet com destino aos serviços web que só tenha como origem o bloco IPv6 alocado à instituição;
Outro tipo de configuração seria abordar o uso do firewall statefull, pois permite somente a entrada de pacotes oriundos das respostas de conexões originadas na rede interna, isto é, uma configuração que interrompe a conexão fim-a-fim semelhantemente ao NAT. Este post foi baseado em um artigo científico que desenvolvi para apresentar em um curso de pós-graduação em redes de computadores.

Nesta próxima imagem é a representação gráfica de um cenário hipotético:

Ambiente topológico para testes

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Material para aprendizado sobre o IPv6

Que a falta de livros e de vários modelos de uso não seja o motivo pela não implementação, pois estou disponibilizando grande material educativo para tal.
Laboratório de IPv6 - PDF
O livro é totalmente prático e baseado em passo a passo para configuração do IPv6 em cenários diversos, é fundamentado no emulador core e para usá-lo é necessário baixar a máquina virtual bem como possuir algum software de virtualização.
Links: Para baixar o livro em PDF
Mais inormações: http://ipv6.br/pagina/downloads
Para mais detalhes sobre o funcionamento e a teoria do protocolo IPv6 eu recomendo o livro da equipe do nic.br:
Ipv6 Básico
Disponibilizo também quase 20 artigos científicos alguns até publicados em revistas cientificas, também há teses de dissertações de mestrado, que detalha a implementação do protocolo.
Artigos.zip



quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Vamos falar sobre o IPv6?

A internet é fundamentada, atualmente, no protocolo IPv4 no qual foi projetado na década 70-80. O objetivo era conectar alguns centros de pesquisa e algumas universidades. Entretanto, o IPv4 não foi projetado para os dias atuais, assim diversas características de projeto do protocolo não são mais adequadas ao contexto atual da internet, principalmente no que tange a quantidade máxima de endereçamento. Para atender aos novos anseios e melhor preparado para o futuro foi definido através da RFC 2460, o IPv6 que não só aumenta astronomicamente a capacidade de endereçamento, mas também muda radicalmente o cabeçalho do protocolo tornando-o mais eficiente em relação ao seu antecessor.

O porquê do esgotamento e a adoção de um novo protocolo

O IPv4 reserva apenas 32 bits para o endereçamento. Com isto, é possível enumerar 232 hosts, que é o equivalente ao número em formato decimal: 4.294.967.296 (aproximadamente 4 bilhões e 300 milhões). Embora pareça que esse número seja alto, há inúmeros endereços reservados que diminui notavelmente a quantidade de ips realmente utilizáveis na internet.

O IPv6

A principal motivação para a criação e adoção desse novo protocolo era reestruturação da capacidade de endereçamento que passou de 32 bits do IPv4 para 128 bits do IPv6. Para facilitar a representação numérica do endereço foi adotada a notação em hexadecimal divididos em 8 grupos de 16 bits separados por dois pontos (:), cada grupo variando entre 0 e FFFF. Com o IPv6 aumenta substancialmente o quantitativo bits para endereçamento permitindo 2 elevado 128 algo em torno de 340 undecilhões de endereços possíveis.

Tipos de endereços

O endereço em IPv6 é separado por dois pontos em blocos compostos por quatro algarismos em hexadecimal. Um exemplo de um IP na versão 6 na forma expandida 2001:0db8:cafe:0000:8e70:5aff:feee:10ac.
No IPv6 não há mais classes, porém há tipos diferentes para vários propósitos. Assim como há no IPv4 os endereços unicast, multicast e broadcast, também há no IPv6 a divisão unicast, multicast e anycast, contudo não há mais o broadcast. Os endereços unicast se subdividem em mais três tipos: link-local, unique-local ou global unicast.

Global Unicast

São os endereços públicos e roteáveis na internet. A IANA é a entidade responsável por administrar as alocações em nível mundial, foi reservado para este fim o bloco 2000::/3 que foram subdivididos em 512 prefixos /12. Cada autoridade regional recebeu um bloco /12, o LACNIC  (autoridade da América Latina e Caribe) possui o prefixo 2800::/12, no Brasil, o NIC.br (autoridade nacional da Internet) recebeu do LACNIC um prefixo /16 (2801::/16) para realizar as alocações nacionais.
Veja a tabela abaixo para um melhor entendimento sobre o IPv6:
Endereçamento IPv6

Considerações Finais:

Essa foi apenas uma breve explanação sobre o Ipv6, por enquanto o IPv6 está sendo posto em operação aos poucos, porém em alguns anos este tema será de extrema relevância, pois todos os cronogramas falharam em antecipar a total operacionalização do protocolo mesmo estando o IPv4 nos últimos blocos a serem designados. Em breve lançarei um curso básico de teoria e prática abordando o IPv6.